27/6/2008 - Revista IstoÉ Dinheiro
EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, A 440 quilômetros da capital paulista, não é exagero dizer que quase todos da cidade já experimentaram o guaraná Cotuba, fabricado pela Arco-Íris. Nem mesmo a força crescente de gigantes como AmBev e Coca-Cola foi capaz de derrubar essa tradição. Com atuação no noroeste do Estado de São Paulo, no Triângulo Mineiro, em Mato Grosso do Sul e Goiás, a empresa se mantém no mercado há 50 anos e acaba de expandir suas atividades para Campinas e Ribeirão Preto. "Por enquanto, nosso foco é o interior, porque na capital a concorrência é muito acirrada. Mas estamos ensaiando algumas ações por lá também", revela o diretor- geral, Ademar Watanabe.
Em 2007, a ArcoÍris gerou uma receita bruta de R$ 36 milhões com produção de 35 milhões de litros. Neste ano, Watanabe quer faturar R$ 38 milhões. E conta com algumas estratégias, tendo, principalmente, o Cotuba na linha de frente, que corresponde a 60% da receita, além de outros produtos como vinagre, destilados, groselha e até água. Uma delas é o aumento da exportação. Há dez anos, a Arco-Íris exporta o Cotuba para o Japão e o guaraná concentrado para a Costa Rica. No ano passado, recebeu o convite para atender os Emirados Árabes.
A fórmula para obter sucesso na exportação, ele credita ao "gosto de saudade que o guaraná causa a quem o experimenta". "Nossa exportação começou a pedido dos migrantes japoneses do interior que sentiam falta do sabor do Cotuba no Japão. Hoje, atendemos 300 mil brasileiros residentes naquele país. E é com este mote que vamos expandir nosso mercado."
sexta-feira, 27 de junho de 2008
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