segunda-feira, 23 de junho de 2008

Bunge acerta compra da Corn Products por US$ 4,4 bilhões mais dívidas

Fonte: Valor Online - 23/06/2008

SÃO PAULO - A gigante americana do setor de fertilizantes e sementes Bunge anunciou hoje que entrou em um acordo para adquirir a processadora de milho Corn Products, também dos Estados Unidos.
A transação foi fechada por US$ 4,4 bilhões que serão pagos em ações. A Bunge irá assumir ainda dívidas da Corn Products no montante de US$ 414 milhões. Pelos termos do acordo, aprovado pelas diretorias das duas empresas, os acionistas da Corn Products irão receber ações da Bunge no valor de US$ 56 para cada ação da que detêm, o que representa um prêmio de 31% sobre o fechamento da última sexta-feira. Ao final da transação, esses acionistas terão uma fatia de 21% da Bunge.
O acordo une dois dos mais antigos negócios agrícolas dos Estados Unidos e expandirá as operações da Bunge em mercados em crescimento, além de diversificar suas fontes de receita, afirmou o presidente-executivo da empresa, Alberto Weisser, em comunicado.Combinada, a nova companhia terá cerca de 32 mil funcionários e operações em 40 países. Nenhuma das empresas espera fechar qualquer unidade como resultado da transação.

Sadia apresenta salsicha com recheio de queijo



A Sadia traz ao mercado mais uma opção para lanches ou refeições. Trata-se da salsicha recheada com pedaços de queijo. A novidade chega às gôndolas com embalagens de 250 gramas, com cinco unidades. O produto foi desenvolvido após diferentes pesquisas que detectaram o desejo do consumidor por salsichas recheadas.

Fonte: Embalagem Marca

Kibon lança sorvetes para o inverno



A Kibon lança novos sabores de sorvetes criados para o inverno. O Eski-bom, cuja nova embalagem foi desenvolvida pela Rex Design, ganhará o sabor morango e o Magnum terá as variantes “Sound” e “Taste”, com as embalagens adaptadas pela agência Costa Galli. O Fruttare terá os sabores Coco com Abacaxi nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; e Graviola, no Norte e Nordeste. O layout das embalagens é da Design Absoluto.

Fonte: Embalagem Marca

Vodca Kovak estréia novas embalagens



Garrafa de vidro com linhas retas levemente afuniladas na base e ombro definido e marcado é a nova apresentação da vodca Kovak. Supridas pela Owens Illinois, as garrafas têm a águia bicéfala aplicada em relevo na parte frontal e são fechadas por tampas da Guala Closures. O sistema de decoração é feito em silk screen, destacando o nome da vodca em um fundo vermelho. O redesenho estrutural e gráfico das embalagens tem a assinatura da Packaging Brands.

Fonte: Embalagem Marca

Os supermercados já sentem no caixa as quedas nas vendas




Latin Panel - 23/06/08

Os supermercados já sentem no caixa as quedas nas vendas. Pesquisa da Latin Panel mostra que, de janeiro a março, o volume de compras para abastecimento do lar registrou queda de 6% na comparação com o último trimestre de 2007.

Na Classe DE, a queda foi mais acentuada: 7%. “O consumidor é fiel ao seu bolso. Com a alta dos alimentos, ele está mais seletivo, substituindo produtos, trocando marcas e comprando em outros canais de venda”, afirma Fátima Merlin, gerente de Atendimento ao Varejo da Latin Panel.

Workshop Retail Experience




Confira o conteúdo programático completo:

1. Histórico e Cenário:

- Evolução do consumo no Brasil e no mundo
- História e Evolução das Marcas
- Globalização e Regionalização

2. Tendências de Consumo:

- O consumidor
- Humanização e relacionamento
- Contexto de compra e autoconceito
- Semiótica do consumo

3. Identidade de Marca:

- Sentidos e memória
- Estilo de vida X público-alvo
- Experiência de consumo
- CRM (Customer Relationship Management) e CEM (Customer Experience Management)
- Fidelização
- Motivação e Identificação de compra
- Responsabilidade e inclusão social no varejo
- Responsabilidade ambiental e consumo consciente
- Emoção da Experiência
- A alma do negócio
- Varejo competitivo X Varejo diferenciado

4. Excelência em Gestão:

- Gestão de pessoas
- SAC
- Call center e ombudsman
- Gerenciando relacionamento
- Serviços
- Compras

5. O Valor da Experiência:

- Concretização da experiência
- Contextualização de compra
- Mantras de marca
- Sound branding
- Smell branding
- Design e arquitetura do PDV
- Lay out, exposição e merchandising
- Mix de produtos
- Customização
- Inovação e ousadia

Mais informações:
www.friedman.com.br

Óleo de soja mais caro faz brasileiro comprar azeite


Valor Online - Lílian Cunha, São Paulo, 23/06/2008

A culinária do brasileiro está mudando graças a uma salada de números: o preço do óleo de soja subiu 63%; o de girassol, 54% e o de milho, 33%. Tudo isso durante os últimos 12 meses, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Nesse mesmo período, o preço dos azeites de oliva caíram 6%. Os óleos compostos, aqueles que misturam óleo de soja com oliva, caíram ainda mais: o preço chega a estar 50% menor do que há um ano, segundo o Instituto Euromonitor. O resultado dessa matemática foi parar na cozinha do consumidor, onde o azeite conquista o espaço do óleo de soja.

"Tradicionalmente e culturalmente acreditávamos que o azeite serve só para tempero e não como óleo para fritura ou ingrediente de pratos", diz o vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Martinho Paiva Moreira, lembrando que o preferido do consumidor há décadas é o óleo de soja.

"Mas hoje, por motivo de preço e também de preocupação com a saúde, muito consumidor já usa só o azeite, substituindo os óleos na cozinha", diz Paula Gordilho, responsável pelos negócios de marketing da Aceite Cocinero, distribuído pela multinacional holandesa Bunge, segunda maior empresa do setor de óleos de cozinha no Brasil.

A conta é a seguinte: o litro do óleo de soja custa hoje R$ 5,50 em média, nos supermercados de São Paulo. O composto sai por dois reais a mais. Já o preço do litro do azeite fica em R$ 15,20, em média, levando em conta as marcas mais populares. "Na ponta do lápis, mesmo custando mais, o azeite traz mais benefício e por isso o consumidor faz a troca pelo azeite ou pelo composto", diz Marcel Motta, analista de pesquisas sênior da Euromonitor.

O instituto apurou que, há 12 meses, o óleo de soja tinha 90% das vendas do mercado brasileiro. Hoje, está com 89%. O recuo parece pequeno, mas em um segmento que vende 962 milhões de litros ao ano, ou R$ 2,9 bilhões, um ponto percentual corresponde a quase R$ 30 milhões.

O curioso é que o consumo de óleos de cozinha, seja de soja ou de oliva, continua o mesmo: em 2006, cada lar no país consumiu 25,1 litros. Em 2007, a quantidade permaneceu a mesma, segundo pesquisa da Latin Panel. Isso, segundo o analista, confirma a tendência de migração do consumo para o azeite. Essa mudança foi acompanha de outro movimento: o dos produtores de soja e óleos vegetais.

"Nos últimos anos, o produto vinha caindo de preço devido às grande safras do grão", diz Motta. Mas com o real valorizado, caíram as exportações e como saída, os agricultores encontraram o biodiesel, cuja composição é 90% soja. "Grande parte dos produtores estão deixando o óleo doméstico de lado para entrar na área de combustíveis", explica o analista. "Isso faz o preço subir."

Na contra-mão, o azeite perdeu preço com a queda do dólar e ganhou consumidores. O volume de azeite vendido no Brasil em 2007 ficou em 23.580 toneladas. Cresceu 8% em 2005, 9% em 2006 e 10% no ano passado, diz o português Luis Santos, diretor de marketing do grupo Sovena, ao qual pertence a marca de azeite Andorinha. "O mercado cresce agora a 15% ao ano", acrescenta.

Nesse ritmo, a Andorinha, segundo ele, baterá seu recorde de venda no Brasil, com 4 milhões de litros neste ano. O mesmo otimismo contamina a argentina Cocinero, que há um ano tinha 2% do mercado e agora comemora seus 4%, graças ao novo consumidor.

Mas quem são os novos adeptos do azeite? "A maior parte ainda pertence à classe A ou B, que além de querer uma melhor relação entre custo e benefício, deseja um produto mais saudável", diz Paula Gordilho.

A classe C, entretanto, também está dando um toque mediterrâneo aos seus quitutes. Isso graças ao óleo composto, aquele 80% soja, 20% oliva. "Há dois anos, esse produto custava três vezes mais que o óleo de soja. A diferença agora é só de 30%", diz Motta.

A popularidade do composto está tão em alta que a marca líder, o azeite Maria, que pertencia à Vida Alimentos, foi comprada por US$ 24,7 milhões há pouco mais de um ano pela Cargill, a maior companhia do setor, dona das marcas Liza e Soya.

A concorrente Bunge não ficou atrás: lançou o azeite Delícia, no segundo semestre de 2006. Também incluiu o composto Salada, em 2006, na sua linha de produtos.

"Nos últimos dois anos, o número de marcas de azeite nas prateleiras dos supermercados mais que dobrou", diz o analista da Euromonitor. Isso, segundo ele, confunde o consumidor. "A Bunge, lançando azeites com rótulos de marcas já conhecidas como Delícia, da margarina, e Salada, com quase 80 anos de mercado, ganha a confiança do comprador. A Cargill, adquirindo uma marca tradicional, como Maria, também dribla esse fator", avalia Motta.

AmBev vai investir R$ 213 mi em maltaria em Passo Fundo (RS)





23/06/2008 - Folha Online

A AmBev anunciou nesta segunda-feira que vai investir R$ 213 milhões na construção de uma maltaria em Passo Fundo (RS). A unidade, que atenderá a demanda das fábricas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, deve entrar em operação no segundo semestre de 2009.

A produção inicial da nova unidade está prevista em 110 mil toneladas de malte. Deverão ser gerados 400 postos de trabalho diretos e indiretos. "O aumento da demanda pela cevada local também permitirá a geração de empregos voltados ao plantio, armazenagem e frete da matéria-prima", informou a empresa.

A AmBev tem cinco unidades no Rio Grande do Sul --dois centros de distribuição direta (em Pelotas e em Porto Alegre), duas fábricas (Viamão e Sapucaia do Sul) e uma maltaria em Porto Alegre. No total, a AmBev já responde por 1.500 empregos diretos e indiretos no Estado. No Brasil, são 22 mil pessoas.

"Foi uma escolha estratégica. O Rio Grande do Sul está entre os Estados que serão abastecidos com o malte produzido e é um dos principais pólos de produção de cevada do Brasil", informou o diretor de relações corporativas da AmBev, Milton Seligman, em nota à imprensa.

Dona das marcas Skol, Brahma, Antarctica, Bohemia e Guaraná Antarctica, a AmBev também tem no RS a cerveja Polar, lançada em 29 de outubro de 1929, e que desde 1972 integra os produtos da Antarctica.