domingo, 22 de junho de 2008

A Apple Store encontra a chave do sucesso em varejo



The New York Times - 12/06/2008

Eram 2 horas da manhã na meca subterrânea no centro de Manhattan, também conhecida como Apple Store. Mas poderia muito bem ser 2 horas da tarde, a considerar a quantidade de pais empurrando carrinhos e crianças se divertindo com iPods, iPhones e outros.

Naquela e em outras 203 lojas da marca espalhadas pelo mundo, a festa às vésperas do Natal só demonstrava o porquê de as ações da Apple terem subido 135% em 2007. A Apple hoje extrai 20% de sua receita das suas lojas e o número não pára de crescer.

Isso se dá graças à fantástica experiência de compra que se tem no lugar. A atenção ao detalhe, como os móveis em que os produtos estão dispostos e as cores; tudo interage muito bem com o conceito da marca e os produtos. Além disso, o ambiente é confortável e aconchegante, permitindo que o consumidor passe quanto tempo quiser lá dentro, já que além de estarem à venda, os produtos estão disponíveis pra teste sem restrição de uso.

Mas o segredo para tanto sucesso está na atenção dispensada aos consumidores, que contam com “gênios” e “concierges” para atendê-los. São pessoas antenadas e que conhecem o produto muito bem. Sabem vender o que o consumidor precisa e responder a quaisquer dúvidas. Até “personal shoppers” estão disponíveis com hora marcada!

Isto faz com a Apple Store crie um clima familiar, convidando o consumidor a voltar lá mais vezes. “Estas lojas serão ícones que as pessoas vão querer visitar quando estiverem em Nova Iorque”, diz o analista Michael Gartenberg, vice-presidente e diretor de pesquisa da Júpiter Research. “O Rockefeller Center, o Radio City Music Hall e o grande cubo de vidro da Apple na 5ª Avenida”.

Nenhum comentário: