Valor Online - Carolina Mandl - 21/07/2008
O leilão dos ativos da Bunge Alimentos no porto de Suape, em Pernambuco, foi remarcado para o dia 5 de agosto. Inicialmente, a venda pública estava agendada para amanhã, mas, devido a um erro no edital, teve de ser alterada.
Por determinação judicial, os bens da empresa serão leiloados para quitar um débito fiscal de cerca de R$ 43 milhões com o Estado, discussão que se arrasta na Justiça desde 2002. Caso opte por pagar a dívida, a Bunge terá um desconto de 10% sobre a multa, o que equivale a R$ 10 milhões, e ainda poderá parcelar o valor em 60 vezes.
Nessa unidade, uma das duas da companhia em Pernambuco, são fabricados óleos, margarinas, gorduras e maioneses. Ao lado dela está sendo erguido um moinho de trigo com capacidade de até 825 mil toneladas de farinha por ano. José Carlos Auto de Alencar, gerente de débitos fiscais da Secretaria da Fazenda de Pernambuco, disse que a Bunge ainda não informou se pagará o débito. "Em todo o processo, ela nunca buscou um acordo", diz.
Os advogados da Bunge afirmaram que não poderiam se pronunciar pela empresa, que também não respondeu ao pedido de entrevista.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Varejo de alimentos faz 'hedge' contra altas
14/07/2008 - Beth Koike, Carolina Mandl, Danilo Jorge e Sérgio Bueno
Marisa Cauduro/Valor
Com 330 lojas espalhadas em todo o país, a rede de fast-food Habib's fechou, em agosto do ano passado, um contrato com a Cargill, maior empresa de agronegócios do mundo, a compra de 1 milhão de quilos de gordura vegetal para fritura. Devido ao grande volume, o Habib's impôs como condição uma cláusula estabelecendo um preço fixo durante 12 meses. A Cargill, por sua vez, replicou a operação junto aos seus fornecedores de soja e algodão para fornecer ao Habib's. O contrato, muito usado por multinacionais como a Cargill, foi o primeiro do gênero feito pela brasileira Habib's e gerou a esta uma economia de R$ 2 milhões.
"Entre agosto de 2007 até hoje a diferença de preço já atinge 45%. Já nos primeiros três meses de contrato, economizamos 13%", diz Roberto Muniz, gerente de compras do Habib's, que está negociando com a Cargill a renovação do contrato. "Essa foi a nossa primeira parceria e provavelmente será difícil outro acordo de um ano. Estamos pleiteando seis meses, mas eles querem três", diz Muniz.
Além da Cargill, o Habib's está conversando com Sadia, Perdigão e outros fornecedores de carnes para fechar contratos de cerca de três meses. Atualmente, a compra de carne do Habib's é feita semanalmente, quando são compradas 150 toneladas. "Queremos mudar essa periodicidade porque é uma batalha toda semana", diz o executivo da rede que vende 7,5 milhões de esfihas por semana.
Para os hortifrutis, uma das soluções encontradas foi ir direto à plantação. A rede firmou uma parceria com dois grandes agricultores de tomate e cebola, do interior de São Paulo. O Habib's ajuda o agricultor com fertilizantes ou outros insumos e em contrapartida compra semanalmente 200 toneladas de tomate e cebola com 15% de desconto.
"Para o agricultor essa parceria também é vantajosa porque o ganho dele ao vender para nós é o dobro em relação ao valor que ele consegue vendendo a um intermediário", afirma Muniz. Outra operação do Habib's para escapar da alta das commodities foi uma compra de farinha da Argentina, há quatro meses, com custo entre 15% e 18% inferior ao do mercado interno.
Mesmo com essas operações de "blindagem" contra a disparada de preços dos alimentos, o Habib's deixou o seu cardápio de 5% a 7% mais caro. "Estamos absorvendo a maior parte do impacto da alta dos alimentos. Não dá para repassar tudo porque corremos o risco de perder clientes. Na primeira semana de reajuste, chegamos a ter uma retração de 2% a 3% nas vendas, mas já recuperamos", disse Mauro Saraiva, diretor de produção e logística do Habib's, cujo faturamento este ano deve chegar a cerca de R$ 650 milhões.
A rede Giraffas, especializada em pratos executivos e lanches e com 270 unidades no país, exige de seus novos fornecedores um preço fixo durante seis meses.
Na área de varejo alimentar, o McDonald's é uma das redes que trabalham há algum tempo com contratos de "hedge" junto a fornecedores como a FSB Foods, que produz pão para hambúrguer. Mas o McDonald's não detalhou como funciona a sua operação.
Conhecida pelos pratos recheados com muita carne, a rede americana de restaurantes Outback está negociando contratos de prazos mais estendidos, de três e seis meses. "Com compras trimestrais e semestrais, estabilizamos os preços e ajudamos, por outro lado, a estruturar a cadeia fornecedoras com contratos garantidos", diz Salim Maroun, vice-presidente da rede.
Em 2007, o Outback serviu 170 toneladas de carne bovina nos seus 19 restaurantes no Brasil. Em outra frente, a rede está fazendo uma espécie de "engenharia de cardápio", dando destaque a outros tipos de carnes mais baratas. "Não são todas as proteínas que aumentam e, dessa forma, podemos ampliar a participação das carnes suínas e de frango e dos pescados para contrabalançar a elevação dos preços da carne bovina", afirma Maroun.
Em Porto Alegre, a Churrascaria Barranco, uma das mais tradicionais da cidade, mantém acordo com o frigorífico Mercosul não para "travar" preços, mas para garantir o fornecimento de carne bovina mesmo no período de entressafra do setor, durante o inverno. Segundo o sócio-proprietário Élson Furini, o consumo mensal de carne no restaurante é de oito toneladas.
A alta dos alimentos não está batendo só na porta dos restaurantes. Ao ver a disparada dos preços, a rede de supermercados maranhense Mateus está estocando mercadoria para driblar a alta.
"Já voltei a trabalhar com o pensamento dos tempos de inflação alta. Estou fazendo estoques", diz Ilson Mateus, dono do grupo com 12 lojas no Maranhão. Ele está comprando mensalmente mercadorias em dobro, para estocar. Os principais produtos armazenados são açúcar, óleo, arroz e feijão. Segundo ele, os fornecedores não têm sido receptivos às contrapropostas de preços dos varejistas.
"O duro dessa história é que preciso usar todo meu dinheiro para fazer estoque, enquanto podia usar para expansão das lojas", reclama Mateus. Ele diz que, em alguns casos, tem sido vantajoso até mesmo tomar dinheiro emprestado para antecipar as compras. "Os juros que vou pagar são menores do que os aumentos de preços de alguns alimentos." Além disso, segundo ele, a estratégia tem sido necessária para manter a clientela. "Se os preços sobem muito, as pessoas vão comprar menos porque não vão ter dinheiro para tudo."
Marisa Cauduro/Valor
Com 330 lojas espalhadas em todo o país, a rede de fast-food Habib's fechou, em agosto do ano passado, um contrato com a Cargill, maior empresa de agronegócios do mundo, a compra de 1 milhão de quilos de gordura vegetal para fritura. Devido ao grande volume, o Habib's impôs como condição uma cláusula estabelecendo um preço fixo durante 12 meses. A Cargill, por sua vez, replicou a operação junto aos seus fornecedores de soja e algodão para fornecer ao Habib's. O contrato, muito usado por multinacionais como a Cargill, foi o primeiro do gênero feito pela brasileira Habib's e gerou a esta uma economia de R$ 2 milhões.
"Entre agosto de 2007 até hoje a diferença de preço já atinge 45%. Já nos primeiros três meses de contrato, economizamos 13%", diz Roberto Muniz, gerente de compras do Habib's, que está negociando com a Cargill a renovação do contrato. "Essa foi a nossa primeira parceria e provavelmente será difícil outro acordo de um ano. Estamos pleiteando seis meses, mas eles querem três", diz Muniz.
Além da Cargill, o Habib's está conversando com Sadia, Perdigão e outros fornecedores de carnes para fechar contratos de cerca de três meses. Atualmente, a compra de carne do Habib's é feita semanalmente, quando são compradas 150 toneladas. "Queremos mudar essa periodicidade porque é uma batalha toda semana", diz o executivo da rede que vende 7,5 milhões de esfihas por semana.
Para os hortifrutis, uma das soluções encontradas foi ir direto à plantação. A rede firmou uma parceria com dois grandes agricultores de tomate e cebola, do interior de São Paulo. O Habib's ajuda o agricultor com fertilizantes ou outros insumos e em contrapartida compra semanalmente 200 toneladas de tomate e cebola com 15% de desconto.
"Para o agricultor essa parceria também é vantajosa porque o ganho dele ao vender para nós é o dobro em relação ao valor que ele consegue vendendo a um intermediário", afirma Muniz. Outra operação do Habib's para escapar da alta das commodities foi uma compra de farinha da Argentina, há quatro meses, com custo entre 15% e 18% inferior ao do mercado interno.
Mesmo com essas operações de "blindagem" contra a disparada de preços dos alimentos, o Habib's deixou o seu cardápio de 5% a 7% mais caro. "Estamos absorvendo a maior parte do impacto da alta dos alimentos. Não dá para repassar tudo porque corremos o risco de perder clientes. Na primeira semana de reajuste, chegamos a ter uma retração de 2% a 3% nas vendas, mas já recuperamos", disse Mauro Saraiva, diretor de produção e logística do Habib's, cujo faturamento este ano deve chegar a cerca de R$ 650 milhões.
A rede Giraffas, especializada em pratos executivos e lanches e com 270 unidades no país, exige de seus novos fornecedores um preço fixo durante seis meses.
Na área de varejo alimentar, o McDonald's é uma das redes que trabalham há algum tempo com contratos de "hedge" junto a fornecedores como a FSB Foods, que produz pão para hambúrguer. Mas o McDonald's não detalhou como funciona a sua operação.
Conhecida pelos pratos recheados com muita carne, a rede americana de restaurantes Outback está negociando contratos de prazos mais estendidos, de três e seis meses. "Com compras trimestrais e semestrais, estabilizamos os preços e ajudamos, por outro lado, a estruturar a cadeia fornecedoras com contratos garantidos", diz Salim Maroun, vice-presidente da rede.
Em 2007, o Outback serviu 170 toneladas de carne bovina nos seus 19 restaurantes no Brasil. Em outra frente, a rede está fazendo uma espécie de "engenharia de cardápio", dando destaque a outros tipos de carnes mais baratas. "Não são todas as proteínas que aumentam e, dessa forma, podemos ampliar a participação das carnes suínas e de frango e dos pescados para contrabalançar a elevação dos preços da carne bovina", afirma Maroun.
Em Porto Alegre, a Churrascaria Barranco, uma das mais tradicionais da cidade, mantém acordo com o frigorífico Mercosul não para "travar" preços, mas para garantir o fornecimento de carne bovina mesmo no período de entressafra do setor, durante o inverno. Segundo o sócio-proprietário Élson Furini, o consumo mensal de carne no restaurante é de oito toneladas.
A alta dos alimentos não está batendo só na porta dos restaurantes. Ao ver a disparada dos preços, a rede de supermercados maranhense Mateus está estocando mercadoria para driblar a alta.
"Já voltei a trabalhar com o pensamento dos tempos de inflação alta. Estou fazendo estoques", diz Ilson Mateus, dono do grupo com 12 lojas no Maranhão. Ele está comprando mensalmente mercadorias em dobro, para estocar. Os principais produtos armazenados são açúcar, óleo, arroz e feijão. Segundo ele, os fornecedores não têm sido receptivos às contrapropostas de preços dos varejistas.
"O duro dessa história é que preciso usar todo meu dinheiro para fazer estoque, enquanto podia usar para expansão das lojas", reclama Mateus. Ele diz que, em alguns casos, tem sido vantajoso até mesmo tomar dinheiro emprestado para antecipar as compras. "Os juros que vou pagar são menores do que os aumentos de preços de alguns alimentos." Além disso, segundo ele, a estratégia tem sido necessária para manter a clientela. "Se os preços sobem muito, as pessoas vão comprar menos porque não vão ter dinheiro para tudo."
InBev compra a Anheuser-Busch e cria a maior cervejaria do mundo
14/07/2008
David Kesmodel, Dennis K. Berman e Dana Cimilluca, The Wall Street Journal
Anheuser-Busch concordou ontem à noite em ser comprada pela InBev por US$ 49,91 bilhões, criando a maior cervejaria do mundo e colocando um ícone americano nas mãos de uma gigante belgo-brasileira. As empresas planejam chamar a nova companhia de Anheuser-Busch InBev. Anheuser deverá ter dois assentos no conselho de administração, segundo pessoas próximas ao assunto.
O acordo, que está sujeito a aprovação dos acionistas, cria uma nova companhia com vendas líquidas de US$ 36 bilhões. A SAB Miller, agora, fica em segundo lugar no mercado mundial.
A operação é evidência de que mesmo com uma desaceleração no mercado de fusões e aquisições, como resultado da redução no crédito, o apetite de muitas corporações por compras ainda é forte. Também mostra que os bancos, apesar das perdas que têm sofrido, ainda estão dispostos a abrir seus cofres para ajudar a financiar uniões de grandes companhias.
A compra da Anheuser traz riscos à InBev. Muito do lucro da gigante de St Louis vem do mercado americano, que cresce devagar. Embora a Anheuser, cuja marca mais conhecida é a Budweiser, tenha quase 50% do mercado americano de cerveja, o maior do mundo em lucros, a empresa tem lutado nos últimos anos com fracas vendas. Cervejarias de grande volume enfrentam uma concorrência cada vez mais intensa de microcervejarias, bem como de vinhos e bebidas destiladas.
O acordo marca um fim abrupto para o que muitos esperavam ser uma novela prolongada. Durante semanas, a Anheuser, de Saint Louis, no Missouri, mostrou forte resistência a um acordo. Mas na semana passada a InBev, sediada em Leuven (Bélgica), conseguiu engajar sua rival em negociações amigáveis ao aumentar sua oferta em US$ 5 por ação, para US$ 70.
O pacto cria um colosso no mercado cervejeiro. As duas gigantes comercializam cerca de 300 marcas nos cinco continentes. Juntas, elas formam a maior cervejaria nas Américas e a número 2 na Europa e na Ásia, segundo a InBev. Hoje, InBev e Anheuser são as números 2 e 3 do mundo, respectivamente, em volume de vendas, atrás da britânica SABMiller.
O negócio é a segunda maior compra de uma empresa americana de bens de consumo depois da aquisição, em 2005, da Gillette pela Procter & Gamble por US$ 57,2 bilhões, segundo a Thomson Reuters. E é a terceira maior compra de uma empresa americana por uma de outro país.
A InBev, dona das marcas Brahma, Antarctica, Quilmes, Stella Artois e Beck's, informou que venderia ativos não essenciais de suas operações ou das da Anheuser para ajudar a financiar a compra. Alguns analistas dizem que a empresa pode vender a divisão de parques temáticos da Anheuser.
A InBev, que foi criada pela fusão em 2004 da belga Interbrew com a brasileira AmBev, não tem muitas sobreposições com a Anheuser ao redor do mundo. Assim, pode ser mais difícil cortar custos com a união de equipes e operações industriais do que em outras transações do setor.
A aquisição pela InBev encerraria quase 150 anos de independência da Anheuser. O diretor-presidente da empresa, August Busch IV, tataraneto do fundador Adolphus Busch, disse a distribuidores em abril, antes que uma oferta formal fosse feita, que a empresa nãoseria vendida enquanto ele estivesse à frente dela. Mas a família Busch tem uma parcela pequena do capital da Anheuser e os membros do conselho estavam voltados à tarefa de fazer o que é melhor para os acionistas minoritários.
A Anheuser tinha poucas opções para evitar a InBev. Outras cervejarias mundiais estavam ocupadas com grandes transações recentes, o que limita a capacidade deles de fazer outro grande negócio. Outras transações também poderiam provocar preocupações de autoridades antitruste nos EUA, enquanto uma fusão com a InBev deve passar sem dificuldades devido à pequena fatia que esta detém do mercado americano.
Em 25 de junho, o conselho da Anheuser rejeitou formalmente a proposta original de US$ 65 por ação, em dinheiro. Mas deu a entender que estaria aberto a uma oferta mais alta. Antes da proposta formal, Busch IV havia alertado a InBev de que sua empresa não estava à venda e que ele e seu conselho estavam comprometidos em continuarem independentes, segundo a InBev.
Na semana passada, a InBev deu sinais de faria uma oferta hostil ao anunciar um grupo de conselheiros para substituir o conselho atual da Anheuser. Esta, por sua vez, processou a InBev num tribunal federal americano, acusando-a de fazer declarações falsas sobre sua oferta inicial, entre as quais sobre o financiamento dela. A InBev preferia fazer uma negociação amigável com a Anheuser, em parte porque queria manter importantes executivos da americana.
O preço de venda representa um ágio importante sobre o valor das ações da Anheuser. As ações ficaram em torno de US$ 50 por cinco anos. Até que os rumores voltassem ao mercado, há alguns meses, o recorde histórico tinha sido US$ 54,97, em outubro de 2002.
David Kesmodel, Dennis K. Berman e Dana Cimilluca, The Wall Street Journal
Anheuser-Busch concordou ontem à noite em ser comprada pela InBev por US$ 49,91 bilhões, criando a maior cervejaria do mundo e colocando um ícone americano nas mãos de uma gigante belgo-brasileira. As empresas planejam chamar a nova companhia de Anheuser-Busch InBev. Anheuser deverá ter dois assentos no conselho de administração, segundo pessoas próximas ao assunto.
O acordo, que está sujeito a aprovação dos acionistas, cria uma nova companhia com vendas líquidas de US$ 36 bilhões. A SAB Miller, agora, fica em segundo lugar no mercado mundial.
A operação é evidência de que mesmo com uma desaceleração no mercado de fusões e aquisições, como resultado da redução no crédito, o apetite de muitas corporações por compras ainda é forte. Também mostra que os bancos, apesar das perdas que têm sofrido, ainda estão dispostos a abrir seus cofres para ajudar a financiar uniões de grandes companhias.
A compra da Anheuser traz riscos à InBev. Muito do lucro da gigante de St Louis vem do mercado americano, que cresce devagar. Embora a Anheuser, cuja marca mais conhecida é a Budweiser, tenha quase 50% do mercado americano de cerveja, o maior do mundo em lucros, a empresa tem lutado nos últimos anos com fracas vendas. Cervejarias de grande volume enfrentam uma concorrência cada vez mais intensa de microcervejarias, bem como de vinhos e bebidas destiladas.
O acordo marca um fim abrupto para o que muitos esperavam ser uma novela prolongada. Durante semanas, a Anheuser, de Saint Louis, no Missouri, mostrou forte resistência a um acordo. Mas na semana passada a InBev, sediada em Leuven (Bélgica), conseguiu engajar sua rival em negociações amigáveis ao aumentar sua oferta em US$ 5 por ação, para US$ 70.
O pacto cria um colosso no mercado cervejeiro. As duas gigantes comercializam cerca de 300 marcas nos cinco continentes. Juntas, elas formam a maior cervejaria nas Américas e a número 2 na Europa e na Ásia, segundo a InBev. Hoje, InBev e Anheuser são as números 2 e 3 do mundo, respectivamente, em volume de vendas, atrás da britânica SABMiller.
O negócio é a segunda maior compra de uma empresa americana de bens de consumo depois da aquisição, em 2005, da Gillette pela Procter & Gamble por US$ 57,2 bilhões, segundo a Thomson Reuters. E é a terceira maior compra de uma empresa americana por uma de outro país.
A InBev, dona das marcas Brahma, Antarctica, Quilmes, Stella Artois e Beck's, informou que venderia ativos não essenciais de suas operações ou das da Anheuser para ajudar a financiar a compra. Alguns analistas dizem que a empresa pode vender a divisão de parques temáticos da Anheuser.
A InBev, que foi criada pela fusão em 2004 da belga Interbrew com a brasileira AmBev, não tem muitas sobreposições com a Anheuser ao redor do mundo. Assim, pode ser mais difícil cortar custos com a união de equipes e operações industriais do que em outras transações do setor.
A aquisição pela InBev encerraria quase 150 anos de independência da Anheuser. O diretor-presidente da empresa, August Busch IV, tataraneto do fundador Adolphus Busch, disse a distribuidores em abril, antes que uma oferta formal fosse feita, que a empresa nãoseria vendida enquanto ele estivesse à frente dela. Mas a família Busch tem uma parcela pequena do capital da Anheuser e os membros do conselho estavam voltados à tarefa de fazer o que é melhor para os acionistas minoritários.
A Anheuser tinha poucas opções para evitar a InBev. Outras cervejarias mundiais estavam ocupadas com grandes transações recentes, o que limita a capacidade deles de fazer outro grande negócio. Outras transações também poderiam provocar preocupações de autoridades antitruste nos EUA, enquanto uma fusão com a InBev deve passar sem dificuldades devido à pequena fatia que esta detém do mercado americano.
Em 25 de junho, o conselho da Anheuser rejeitou formalmente a proposta original de US$ 65 por ação, em dinheiro. Mas deu a entender que estaria aberto a uma oferta mais alta. Antes da proposta formal, Busch IV havia alertado a InBev de que sua empresa não estava à venda e que ele e seu conselho estavam comprometidos em continuarem independentes, segundo a InBev.
Na semana passada, a InBev deu sinais de faria uma oferta hostil ao anunciar um grupo de conselheiros para substituir o conselho atual da Anheuser. Esta, por sua vez, processou a InBev num tribunal federal americano, acusando-a de fazer declarações falsas sobre sua oferta inicial, entre as quais sobre o financiamento dela. A InBev preferia fazer uma negociação amigável com a Anheuser, em parte porque queria manter importantes executivos da americana.
O preço de venda representa um ágio importante sobre o valor das ações da Anheuser. As ações ficaram em torno de US$ 50 por cinco anos. Até que os rumores voltassem ao mercado, há alguns meses, o recorde histórico tinha sido US$ 54,97, em outubro de 2002.
sábado, 12 de julho de 2008
InBev e A-B discutem compra no final de semana
Meio & Mensagem - 11/07/2008
Diante de uma proposta de US$ 50 bilhões, a cervejaria norte-americana discute um possível acordo com a belga neste final de semana. A decisão, seja positiva ou negativa, pode ser anunciada já na segunda-feira. As empresas não comentam.
A InBev e a Anheuser-Busch voltaram à mesa de negociações para acertar a compra da cervejaria norte-americana pela belga, após algumas semanas de hostilidades de parte a parte, o que incluiu ameaça de dissolução de diretoria de um lado, e acusação de desonestidade de outro.Segundo o The New York Times, a proposta pela empresa conhecida nos Estados Unidos como 'Rei das Cervejas' teria sido aumentada de US$ 65 para US$ 70 por ação, o que resulta num valor total de US$ 50 bilhões.
O acordo seria discutido no final de semana e é possível que o seu sucesso ou o fracasso venha a ser anunciado já nesta segunda-feira.Caso seja confirmada a união, estaria formada uma empresa incontestavelmente líder mundial, dona de marcas como Budweiser, Bud Light, Stela Artois, Beck´s e Brahma, e com forte presença na Europa e América Latina, onde reside a força da InBev, e Estados Unidos, lar da Anheuser.
Contatada, a diretora global de comunicação da InBev Gwendoline Ornigg disse que a companhia não comentará o assunto. Já a assessoria da Anheuser-Busch não respondeu até o fechamento desta nota.
Diante de uma proposta de US$ 50 bilhões, a cervejaria norte-americana discute um possível acordo com a belga neste final de semana. A decisão, seja positiva ou negativa, pode ser anunciada já na segunda-feira. As empresas não comentam.
A InBev e a Anheuser-Busch voltaram à mesa de negociações para acertar a compra da cervejaria norte-americana pela belga, após algumas semanas de hostilidades de parte a parte, o que incluiu ameaça de dissolução de diretoria de um lado, e acusação de desonestidade de outro.Segundo o The New York Times, a proposta pela empresa conhecida nos Estados Unidos como 'Rei das Cervejas' teria sido aumentada de US$ 65 para US$ 70 por ação, o que resulta num valor total de US$ 50 bilhões.
O acordo seria discutido no final de semana e é possível que o seu sucesso ou o fracasso venha a ser anunciado já nesta segunda-feira.Caso seja confirmada a união, estaria formada uma empresa incontestavelmente líder mundial, dona de marcas como Budweiser, Bud Light, Stela Artois, Beck´s e Brahma, e com forte presença na Europa e América Latina, onde reside a força da InBev, e Estados Unidos, lar da Anheuser.
Contatada, a diretora global de comunicação da InBev Gwendoline Ornigg disse que a companhia não comentará o assunto. Já a assessoria da Anheuser-Busch não respondeu até o fechamento desta nota.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Sucos baixam preço para atingir consumidor C e D
Valor Econômico - 11/07/08
Graças à pressão de preço feitas pelas marcas "low price" (com valor no mínimo 10% menor que a média da categoria), as marcas "premium" de sucos de frutas concentrados estão ficando mais baratas para conquistar consumidores de menor poder aquisitivo. E tem dado certo, segundo estudo feito pela Nielsen nos cinco primeiros meses deste ano.
"As marcas mais caras de suco do mercado baixaram preço e aumentaram em 20% sua penetração em lares de consumidores das faixas D e E", diz Ana Carolina Franceschi, coordenadora da área de análises especiais da empresa de pesquisas de mercado. As marcas mais baratas, segundo ela, têm 20% das vendas de sucos no país. As mais caras, que tinham 57% no final de 2007, agora estão com um ponto percentual a mais. Isso é significante, já que o mercado movimenta R$ 340 milhões ao ano. O consumo, entre os quatro primeiros meses de 2007 e o mesmo período de 2008 cresceu 11% em volume, segundo a Nielsen, que no entanto não apurou de quanto foi a baixa nos preços.
Graças à pressão de preço feitas pelas marcas "low price" (com valor no mínimo 10% menor que a média da categoria), as marcas "premium" de sucos de frutas concentrados estão ficando mais baratas para conquistar consumidores de menor poder aquisitivo. E tem dado certo, segundo estudo feito pela Nielsen nos cinco primeiros meses deste ano.
"As marcas mais caras de suco do mercado baixaram preço e aumentaram em 20% sua penetração em lares de consumidores das faixas D e E", diz Ana Carolina Franceschi, coordenadora da área de análises especiais da empresa de pesquisas de mercado. As marcas mais baratas, segundo ela, têm 20% das vendas de sucos no país. As mais caras, que tinham 57% no final de 2007, agora estão com um ponto percentual a mais. Isso é significante, já que o mercado movimenta R$ 340 milhões ao ano. O consumo, entre os quatro primeiros meses de 2007 e o mesmo período de 2008 cresceu 11% em volume, segundo a Nielsen, que no entanto não apurou de quanto foi a baixa nos preços.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Livrarias aumentam as vendas até junho
Valor Online - Beth Koike - 10/07/2008
Negar um brinquedo para uma criança é tarefa difícil para boa parte dos adultos, mas considerada necessária por questões econômicas ou pedagógicas. Mas se o pedido do pimpolho for um livro, muitos acabam cedendo para incentivar o hábito de leitura. E as livrarias, que vêm investindo no público infantil, colhem bons resultados. No primeiro semestre as principais redes do país registram crescimento de 10% a quase 60% nas vendas, em relação ao mesmo período do ano passado - o segmento infanto-juvenil ajudou a ampliar essa receita.
O interessante é que este desempenho positivo ocorre já entre janeiro e junho, período que costuma ser fraco em número de lançamentos nas livrarias. A maioria das editoras apresenta as novidades para o público mirim no segundo semestre, quando são comemorados o Dia das Crianças e o Natal. E, neste ano, há também a Bienal do Livro.
Na Livraria Cultura houve um aumento na receita de 29% nos primeiros seis meses do ano, quando comparado a igual semestre do ano passado. A venda de livros para crianças foi ainda mais expressiva, crescendo 32%. As publicações de ficção e não-ficção tiveram altas de 23% e 18% nas vendas, respectivamente, no período. "Em todas as nossas unidades temos áreas específicas para as crianças. O desempenho das vendas no semestre não foi motivado por um 'Harry Potter'", disse Pedro Herz, dono da Livraria Cultura, cujo faturamento no ano deverá fechar em cerca de R$ 240 milhões, aproximadamente R$ 50 milhões a mais do que o resultado colhido em 2007.
A Saraiva, que adquiriu a Siciliano em março deste ano, encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido (antes da equivalência patrimonial) de R$ 9,7 milhões, o que representa um acréscimo de quase 60% em relação aos R$ 6,1 milhões dos três primeiros meses do ano anterior. Já especificamente entre os livros infantis, a alta foi de 50% no período.
Com 185 franquias e uma loja própria, a Nobel também está toda animada com a demanda da molecada. Enquanto o crescimento médio da receita das lojas foi de 10%, as vendas de títulos infantis saltou 20% no semestre. "Os livros infantis entre R$ 15 e R$ 25 são os que mais vendem. Uma das razões é o incentivo das escolas", afirmou Sergio Milano Benclowicz, presidente da Nobel Franquias. A meta da rede é chegar ao final do ano com faturamento de R$ 140 milhões, 200 unidades no país e cerca de 25 no exterior.
Conhecida pela variedade de livros de arte que possui em suas estantes, a Livraria da Vila também aposta na criançada. Todas as suas sete unidades têm espaços voltados para o público infantil. "O livro infanto-juvenil é um dos nossos carros-chefe. No período das férias realizamos diariamente ações com contadores de histórias e oficinas para as crianças desenvolverem o hábito de ler", disse Samuel Seibel, proprietário da Livraria da Vila.
De fato, uma parte das famílias brasileiras já encara a visita às livrarias como um programa de lazer, em especial nas lojas que reservam um espaço para crianças.
Com 5 mil títulos infantis, a receita da francesa Fnac no primeiro semestre aumentou 20%. "Hoje, as livrarias viraram um programa de lazer principalmente para as crianças", contou Benjamin Dubost, diretor comercial da Fnac no Brasil. Outro motivo para Dubost comemorar é o aumento previsto nas vendas de agosto, de aproximadamente 15%, devido à Bienal do Livro, que acontece no próximo mês.
A atenção dos livreiros em torno do público infantil também é embasada em pesquisas. Segundo estudo realizado pelo Instituto Pró-Livro com 5 mil entrevistados, as crianças com idade entre cinco e 10 anos lêem 6,9 livros por ano, enquanto o adulto de 30 a 39 anos lê 4,2 livros.
A pesquisa, divulgada há dois meses, mostra ainda que os gêneros mais lidos são as literaturas infantil e juvenil, que juntas representam 46% da preferência dos entrevistados. Em seguida, vem a Bíblia, com 45%. Considerando-se toda a oferta de livros religiosos, essa fatia aumenta para 72%.
Negar um brinquedo para uma criança é tarefa difícil para boa parte dos adultos, mas considerada necessária por questões econômicas ou pedagógicas. Mas se o pedido do pimpolho for um livro, muitos acabam cedendo para incentivar o hábito de leitura. E as livrarias, que vêm investindo no público infantil, colhem bons resultados. No primeiro semestre as principais redes do país registram crescimento de 10% a quase 60% nas vendas, em relação ao mesmo período do ano passado - o segmento infanto-juvenil ajudou a ampliar essa receita.
O interessante é que este desempenho positivo ocorre já entre janeiro e junho, período que costuma ser fraco em número de lançamentos nas livrarias. A maioria das editoras apresenta as novidades para o público mirim no segundo semestre, quando são comemorados o Dia das Crianças e o Natal. E, neste ano, há também a Bienal do Livro.
Na Livraria Cultura houve um aumento na receita de 29% nos primeiros seis meses do ano, quando comparado a igual semestre do ano passado. A venda de livros para crianças foi ainda mais expressiva, crescendo 32%. As publicações de ficção e não-ficção tiveram altas de 23% e 18% nas vendas, respectivamente, no período. "Em todas as nossas unidades temos áreas específicas para as crianças. O desempenho das vendas no semestre não foi motivado por um 'Harry Potter'", disse Pedro Herz, dono da Livraria Cultura, cujo faturamento no ano deverá fechar em cerca de R$ 240 milhões, aproximadamente R$ 50 milhões a mais do que o resultado colhido em 2007.
A Saraiva, que adquiriu a Siciliano em março deste ano, encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido (antes da equivalência patrimonial) de R$ 9,7 milhões, o que representa um acréscimo de quase 60% em relação aos R$ 6,1 milhões dos três primeiros meses do ano anterior. Já especificamente entre os livros infantis, a alta foi de 50% no período.
Com 185 franquias e uma loja própria, a Nobel também está toda animada com a demanda da molecada. Enquanto o crescimento médio da receita das lojas foi de 10%, as vendas de títulos infantis saltou 20% no semestre. "Os livros infantis entre R$ 15 e R$ 25 são os que mais vendem. Uma das razões é o incentivo das escolas", afirmou Sergio Milano Benclowicz, presidente da Nobel Franquias. A meta da rede é chegar ao final do ano com faturamento de R$ 140 milhões, 200 unidades no país e cerca de 25 no exterior.
Conhecida pela variedade de livros de arte que possui em suas estantes, a Livraria da Vila também aposta na criançada. Todas as suas sete unidades têm espaços voltados para o público infantil. "O livro infanto-juvenil é um dos nossos carros-chefe. No período das férias realizamos diariamente ações com contadores de histórias e oficinas para as crianças desenvolverem o hábito de ler", disse Samuel Seibel, proprietário da Livraria da Vila.
De fato, uma parte das famílias brasileiras já encara a visita às livrarias como um programa de lazer, em especial nas lojas que reservam um espaço para crianças.
Com 5 mil títulos infantis, a receita da francesa Fnac no primeiro semestre aumentou 20%. "Hoje, as livrarias viraram um programa de lazer principalmente para as crianças", contou Benjamin Dubost, diretor comercial da Fnac no Brasil. Outro motivo para Dubost comemorar é o aumento previsto nas vendas de agosto, de aproximadamente 15%, devido à Bienal do Livro, que acontece no próximo mês.
A atenção dos livreiros em torno do público infantil também é embasada em pesquisas. Segundo estudo realizado pelo Instituto Pró-Livro com 5 mil entrevistados, as crianças com idade entre cinco e 10 anos lêem 6,9 livros por ano, enquanto o adulto de 30 a 39 anos lê 4,2 livros.
A pesquisa, divulgada há dois meses, mostra ainda que os gêneros mais lidos são as literaturas infantil e juvenil, que juntas representam 46% da preferência dos entrevistados. Em seguida, vem a Bíblia, com 45%. Considerando-se toda a oferta de livros religiosos, essa fatia aumenta para 72%.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Circuito de Automação Comercial será aberto hoje
Fonte: Ascom/Fecomércio - 09/07/08
SÃO LUÍS - Pela primeira vez o Maranhão cria a oportunidade para que executivos, consultores organizacionais, empresários, gerentes e técnicos possam conhecer os avanços da área da tecnologia da informação. A abertura oficial do evento será feita nesta terça-feira, às 19h, no Multicenter Sebrae, pelo presidente da Federação do Comércio do Maranhão, José Arteiro da Silva. Paralelo aos mini-cursos e palestras, acontece uma feira de negócios. No total, 53 estandes estarão à disposição dos visitantes. O público estimado é de 1.500 por dia.
A automação comercial é um dos setores mais promissores para o mercado de tecnologia. Hoje há produtos e serviços para todas as áreas gerenciais. Os produtos e serviços oferecem soluções para recursos humanos, vendas, controle de estoque, marketing, contabilidade, relacionamento, entre tantas outras.
Paralelo ao Circuito vai acontecer o I Seminário Maranhense sobre Tendências de Varejo. O evento acontece no dia 11 de julho, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana. O objetivo é debater sobre os desafios do varejo e a competitividade do mercado.
Minicursos
Durante quatro dias, o 1º Circuito de Automação Comercial vai oferecer mini-cursos e palestras. Ao todo serão oferecidos oito mini-cursos. Entre os temas, estão tecnologia em nota fiscal, negócios eletrônicos nas empresas, redes wireless, segurança em automação comercial, novas tecnologias em web sites. Três cases de sucesso também serão apresentados. O Mercadinho Carone, as Lojas Gabryella e o Comercial Cardoso vão mostrar como conseguiram buscar a solução para determinadas áreas com a tecnologia da informação. As inscrições para os mini-cursos estão abertas e as vagas são limitadas.
O 1º Circuito de Automação Comercial é uma realização da Fecomercio, com o apoio o Serviço Social do Comércio (Sesc), Senac, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Federação das Indústrias do Estado do Maranhão. Tem o patrocínio do Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica, Governo do Maranhão, Prefeitura de São Luís e UniCeuma.
SÃO LUÍS - Pela primeira vez o Maranhão cria a oportunidade para que executivos, consultores organizacionais, empresários, gerentes e técnicos possam conhecer os avanços da área da tecnologia da informação. A abertura oficial do evento será feita nesta terça-feira, às 19h, no Multicenter Sebrae, pelo presidente da Federação do Comércio do Maranhão, José Arteiro da Silva. Paralelo aos mini-cursos e palestras, acontece uma feira de negócios. No total, 53 estandes estarão à disposição dos visitantes. O público estimado é de 1.500 por dia.
A automação comercial é um dos setores mais promissores para o mercado de tecnologia. Hoje há produtos e serviços para todas as áreas gerenciais. Os produtos e serviços oferecem soluções para recursos humanos, vendas, controle de estoque, marketing, contabilidade, relacionamento, entre tantas outras.
Paralelo ao Circuito vai acontecer o I Seminário Maranhense sobre Tendências de Varejo. O evento acontece no dia 11 de julho, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana. O objetivo é debater sobre os desafios do varejo e a competitividade do mercado.
Minicursos
Durante quatro dias, o 1º Circuito de Automação Comercial vai oferecer mini-cursos e palestras. Ao todo serão oferecidos oito mini-cursos. Entre os temas, estão tecnologia em nota fiscal, negócios eletrônicos nas empresas, redes wireless, segurança em automação comercial, novas tecnologias em web sites. Três cases de sucesso também serão apresentados. O Mercadinho Carone, as Lojas Gabryella e o Comercial Cardoso vão mostrar como conseguiram buscar a solução para determinadas áreas com a tecnologia da informação. As inscrições para os mini-cursos estão abertas e as vagas são limitadas.
O 1º Circuito de Automação Comercial é uma realização da Fecomercio, com o apoio o Serviço Social do Comércio (Sesc), Senac, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Federação das Indústrias do Estado do Maranhão. Tem o patrocínio do Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica, Governo do Maranhão, Prefeitura de São Luís e UniCeuma.
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